2015, Número 1
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Rev Cubana Plant Med 2015; 20 (1)
Plantas medicinales en el candomblé como elemento de resistencia cultural y cuidado de la salud
Esmeraldo PC, Santiago LIC, Brito MÁ, de Araújo DG, Pimentel FG, Melo CHD, Bezerra FCF, Alencar MIR, Kerntopf MR
Idioma: Portugués
Referencias bibliográficas: 30
Paginas: 25-37
Archivo PDF: 129.29 Kb.
RESUMEN
Introducción: la medicina popular indica un vínculo constante con los credos religiosos. En Brasil, son pocos los estudios que evalúan el grado de uso de las
plantas como medicamentos y su inserción en el ámbito religioso.
Objetivos: caracterizar el uso de plantas medicinales por los miembros del Candomblé.
Métodos: fueron entrevistadas 25 personas, todos dirigentes del Candomblé ("padres" y "madres" de "santo" y "madres" de las hojas). La investigación tuvo un
enfoque cualitativo, descriptivo y exploratorio. Como instrumento de recogida de datos, se utilizó una entrevista semi-estructurada. Los datos fueron analizados
mediante el enfoque temático de los discursos.
Resultados: fueron citadas 29 plantas conocidas por los entrevistados. Entre ellas se destacaron:
Alpinia speciosa Schum (84 %),
Schinus terebinthifolius Raddi (68 %),
Plectranthus amboinicus (Lour.) (60 %),
Plectranthus barbatus Coleus barbatus Benth (56 %),
Ruta graveolens Linn (48 %),
Rosmarinus officinalis Linn (40 %),
Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf (32 %),
Phyllanthus amarus Schum. e Thorn (28 %),
Momordica charantia Linn (20 %) e
Chamomilla recutita (L.) Rauschert (12 %). Para los encuestados, el uso de plantas medicinales tiene como objetivo promover la salud y la prevención y tratamiento de enfermedades y complicaciones patológicas, tales como: dolor de cabeza, resfriado común, problemas de estómago, problemas renales e intestinales, hipertensión, inflamaciones en general y vértigo.
Conclusiones: el uso de las plantas medicinales por los líderes del Candomblé significa una renovación de las tradiciones ancestrales y una expresión de resistencia cultural, aunque eso signifique un distanciamiento de lo que se conoce como la atención de salud convencional.
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