2014, Number 1
<< Back Next >>
Rev Cubana Plant Med 2014; 19 (1)
Use of Myracrodruon urundeuva Allemão (pepper tree) by farmers to treat diseases
Silvino PP, Marivando BL, Matos BA, Duarte AE, Maia AJ
Language: Portugués
References: 37
Page: 51-60
PDF size: 103.78 Kb.
ABSTRACT
Introduction: Myracrodruon urundeuva Allemão (pepper tree), from the family
Anacardiaceae, may be found in Brazil (in the Northeast), Argentina, Paraguay and
Bolivia. Due to its medical and economic importance, we conducted the present research into its medicinal properties.
Objective: establish the main phytotherapeutic benefits and uses of Myracrodruon urundeuva among farmers from a town in Jardim, Ceará.
Methods: the study was structured into three stages: bibliographic search, field study and a survey with 92 families (392 farmers) from the municipality of Jardim,
Ceará. The bibliographic search included materials dealing with morphological and economic aspects, and above all the phytotherapeutic potential of
Myracrodruon urundeuva (pepper tree).
Results: for several uses, it was found that the only parts employed were the inner bark and the fruit. The most common uses of pepper tree are for cooking, for sitz baths, in medicinal soap, as antibacterial and hypoallergenic, and as infusion or decoction to treat ulcers and gastritis. It was obvious that all respondents knew about the therapeutic properties of pepper tree, and most of them used or at some
point had used a product based on this species.
Conclusions: given the great importance of pepper tree for farmers and cattle raisers from Jardim, it is necessary to develop projects aimed at the preservation
and rational, sustainable use of this species.
REFERENCES
Nunes YRF, Fagundes M, Almeida HS, Veloso MDM. Aspectos ecológicos da aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão-Anacardiaceae): fenologia e germinação de sementes. Rev Árvore. 2008;32(2):233-43.
Guedes RS. Germinação e vigor de sementes de Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes substratos e temperaturas. Rev Árvore. 2011;35(5):975-82.
Lorenzi H, Matos FJA. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa: Plantarum; 2008. p. 544.
Vasconcelos JNC, Cardoso NSN, Oliveira LM, Santana JRF, Fernandez LG, et al. Indução, caracterização bioquímica e ultra-estrutural de calos de aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Fr. All.). Rev bras plantas med. 2012;14(4):592-7.
Andrade MW. Fontes e doses de N, P, K e métodos de enxertia na produção de mudas de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.). 2011 [Tese de Doutorado em Fitotecnia]. Mossoró: Universidade Federal Rural do Semiárido; 2011.
Rizzini CT. Árvores e madeiras úteis do Brasil. Manual de dendrologia brasileira. São Paulo: Edgard Blücher; 1971. p. 226.
Paes JB, Morais VM, Lima CR, Santo GJC. Resistência natural de nove madeiras do semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simulares de campo. Rev Árvore. 2009;33(3):511-20.
Simon & Schuster's. Guide to herbs and spices. New York: Pocket Books; 1990. p. 256.
Pscheidt AC, Cordeiro I. Sinopse da tribo Hippomaneae (Euphorbiaceae) no Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea. 2012;39(3):347-68.
Duarte MR, Toledo MG, Oliveira RB. Morpho-anatomical diagnosis of Brazilian pepper tree (Schinus terebinthifolius Raddi, Anacardiaceae). Visão Acad. 2006;7(2):5-13.
Duarte MR, Schroder LM, Toledo MG, Yano M, Machado AA, et al. Comparative leaf anatomy of species of aroeira: Myracrodruon urundeuva Allemão and Schinus terebinthifolius Raddi. Visão Acad. 2009;10(1):18-28.
Braga R. Plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 3ª ed. Progresso: Fortaleza; 1976. p. 540.
Fernandes AFC. Avaliação da atividade antimicrobiana do extrato etanólico e fases particionadas de Myracrodruon urundeuva Fr. Allemão (aroeira do sertão). 2011 [Monografia de Farmácia florestal]. Campina Grande: Universidade Federal de Campina Grande; 2011.
Bernardes NR, Glória LL, Nunes CR, Pessanha FF, Muzitano MF, et al. Quantificação dos teores de taninos e fenóis totais e avaliação da atividade antioxidante dos frutos de Aroeira. Vértices. 2011;13(3):117-28.
Gomes VTL. Estudo in vitro da ação antimicrobiana da Myracrodruon urundeuva Fr. All. 2011 [Monografia de Farmácia florestal]. Campina Grande: Universidade Federal de Campina Grande; 2011.
Machado ICS, Barros LM. Phenology of Caatinga species at Serra Talhada, PE, Northeastern Brazil. Biotropica. 1997:29(1):57-68.
Balbach A. As plantas que curam. 2ª ed. São Paulo: Missionária; 1995. p. 415.
Oliveira FCS, Barros RFM, Neto JMM. Plantas medicinais utilizadas em comunidades rurais de Oeiras, semiárido piauiense. Rev Bras Pl Med. 2010;12(3):282-301.
OMS: Organização Mundial da Saúde. Situação regulamentar dos medicamentos:uma análise mundial; 2000.
Brasil. Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos; 2009.
Matos FJA, Viana GSB, Bandeira MAM. Guia fitoterápico. 2ª ed. Fortaleza; 2001. p. 151.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo do Estado do Ceará. 2010 [Acessado Mai 2013]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_p opulacao_ceara.pdf
IPECE - Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal. 2012 [Acessado Abr 2013]. Disponível em: http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/pbm-2012/Jardim.pdf
Bertoldi AD, Barros AJD, Hallal PC, Lima RC. Utilização de medicamentos em adultos: prevalência e determinantes individuais. Rev Saude Publica. 2004;38(2):228-38.
Silva MIG, Gondim APS, Nunes IFS, Sousa FCF. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Brazilian J Pharmacognosy. 2006;16(4):455-62.
Medeiros EFF, Morais CF, Karnikoswki M, Nóbrega OT, Karnikoswki MGO. An interdisciplinary intervention as a strategy for Rational Use of Drugs by the elderly. Ciência Saúde Coletiva. 2011;16(7):3139-49.
Lucena RFP, Farias DC, Carvalho TKN, Lucena CM, Neto CFAV. Conhecimento tradicional da aroeira (Myracrodruon urundeuva). Sitientibus série Ciências Biológicas. 2011;11(2):255-64.
Firmo WCA, Menezes VJM, Passos CEC, Dias CN, Alves LPL. Historical context, popular use and scientific conception on medicinal plants. Cad Pesq. 2011;18:90-5.
Oliveira CJ, Araujo TL. Plantas medicinais: usos e crenças de idosos portadores de hipertensão arterial. Rev Eletrônica Enfermagem. 2007;9(1):93-105.
Junior RGO, Lavor EM, Oliveira MR, Souza EV, Silva MA. Medicinal plants used by a group of elderly from Petrolina city in Pernambuco. REF. 2012;9(3):16-28.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Caminhos do direito à saúde no Brasil, Série B. Textos Básicos de Saúde; 2007. p. 24.
Leitão EF, Costa LLS, Brêda MZ, Albuquerque MCS, Jorge, JS. A prática cotidiana de saúde das profissionais do sexo. Rev Bras Promoç Saúde. 2012;25(3):295-304.
Furtado GB. Avaliação do efeito terapêutico da aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) na gastropatia reativa induzida por anti-inflamatórios não esteroides. 2012 [Dissertação de Mestrado em Farmácia]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2012.
Soares DGS, Oliveira CB, Leal C, Drumond MRS, Padilha WWN. In vitro antibacterial activity of peppertree (Schinus terebinthifolius) tincture on the decontamination of toothbrushes contaminated with S. mutans. Pesq Brás Odontoped Clin Integr. 2007;7(3):253-7.
Tonial F. Atividade antimicrobiana de endófitos e de extratos foliares de Schinus terebenthifolius Raddi (aroeira). 2010 [Mestrado em Microbiologia]. Paraná: Universidade Federal do Paraná; 2010.
Albertasse PD, Thomaz LD, Andrade MA. Medicinal plants and their uses in Barra do Jucu community, Vila Velha Municipality, Espírito Santo State, Brazil. Rev Bras Plant Med. 2010;12(3):250-60.
Silva AG, Lima RA, Silva LP, Sousa ACR. Use, storage and diversity of aromatic herbs, spices and medicinal uses for medical purposes in Vila Princesa's community, Porto Velho-Ro. Rev Pesquisa Criação. 2011;10(2):21-35.