2018, Número 2
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Rev Cuba Enf 2018; 34 (2)
Cardiopatía isquémica y masculinidad como factores de riesgo cardiovascular
Carneiro MF, Brito TJR
Idioma: Español
Referencias bibliográficas: 32
Paginas: 370-383
Archivo PDF: 271.16 Kb.
RESUMEN
Introducción: Los estereotipos de género traducen concepciones y acciones masculinas acerca de la enfermedad y el autocuidado, influyendo en los indicadores de salud.
Objetivo: Estimar la prevalencia de factores de riesgo cardiovascular y la enfermedad isquémica del corazón en los hombres; discutir la relación entre la masculinidad y la exposición a factores de riesgo cardiovascular y estas enfermedades.
Métodos: Estudio epidemiológico, descriptivo, retrospectivo, realizado con datos secundarios del VIGITEL y el DATASUS para los hombres adultos, en Brasil, en el período 2010-2014.
Resultados: Los hombres, en comparación con las mujeres, tuvieron mayor prevalencia de tabaquismo (22,5 %), sobrepeso (56,5 %), consumo abusivo de alcohol (23,4 %), inactividad física (16,2 %) y tiempo de televisión (25,8 %). Fueron víctimas de mayor mortalidad por angina de pecho (51,4 %), infarto agudo de miocardio (58,9 %) y cardiopatía isquémica crónica (55,8 %), con tendencia creciente en los últimos cinco años. Los comportamientos masculinos expresan resistencia al cuidado de la salud y están asociados con factores socio-culturales e institucionales que, en conjunto o individualmente, potencian la exposición a situaciones de riesgo y la dificultad de reconocer sus necesidades y buscar los servicios de salud.
Conclusión: Los hombres están más expuestos a factores de riesgo y mortalidad por enfermedades cardiovasculares y las construcciones sociales de género son determinantes del proceso salud-enfermedad.
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