medigraphic.com
Centro de Investigaciones Regionales Dr. Hideyo Noguchi, Universidad Autónoma de Yucatán

2009, Número 3

<< Anterior

Rev Biomed 2009; 20 (3)


Carlos Chagas y la ciencia en Brasil: entre el laboratorio y el debate público

Petraglia KS

Idioma: Español
Referencias bibliográficas: 64
Paginas: 246-263
Archivo PDF: 184.98 Kb.


FRAGMENTO

INTRODUCCIÓN

Carlos Chagas (1878-1934) es reconocido como uno de los más importantes científicos brasileños, en función del descubrimiento de la enfermedad que lleva su nombre, la tripanosomiasis americana o mal de Chagas; esta endemia, según estimaciones recientes, afecta a entre 12 y 15 millones de personas en América Latina (1,2). El sentido y la relevancia histórica de su trayectoria van, sin embargo, mucho más allá de este acontecimiento que, en 2009, cumplió su primer centenario. Protagonizando importantes procesos por medio de los cuales la ciencia y la salud pública brasileñas se institucionalizaron como campos de conocimiento y de intervención social en Brasil, Carlos Chagas materializó en su vida profesional un modelo de ciencia que se legitimó públicamente al afirmarse como productora de conocimientos innovadores y sintonizados con la agenda científica internacional y, al mismo tiempo, como portadora del compromiso de afrontar los problemas particulares de la sociedad brasileña.


REFERENCIAS (EN ESTE ARTÍCULO)

  1. World Health Organization (WHO). Chagas disease. Disponible en URL: www.who.int/topics/chagas_disease/en/.

  2. Coura JR, Dias JCP. Epidemiology, control and surveillance of Chagas disease - 100 years after its discovery. MEM I OSWALDO CRUZ 2009; 104 (Suppl I): 31-40.

  3. Saldaña JJ. Ciência e identidade cultural: história da ciência na América Latina. En: Figueirôa SF de M. (Org.) Um Olhar sobre o Passado. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, Imprensa Oficial, 2000.

  4. Dantes MAM. Fases da implantação da ciência no Brasil. Quipu 1988; 2: 265-75.

  5. Dantes MAM (Org.). Espaços da Ciência no Brasil (1800-1930). Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 2001.

  6. Figueirôa SF de M. Mundialização da ciência e respostas locais: sobre a institucionalização das ciências naturais no Brasil. Asclepio 1998; 50: 107-23.

  7. Chagas Filho C. Meu Pai. Rio de Janeiro. COC/Fiocruz 1993.

  8. Kropf SP, Hochman G. Chagas, Carlos Ribeiro Justiniano. En: Bynum WF; Bynum H. (Eds.) Dictionary of Medical Biography. Connecticut, London: Greenwood Press, 2007. v. 1.

  9. Programa Integrado de Doença de Chagas da Fiocruz. Portal Doença de Chagas. História / Carlos Chagas. Disponible en URL: www.fiocruz.br/chagas

  10. Kropf SP. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação (1909-1962). Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 2009.

  11. Kropf SP, Lacerda, AL. Carlos Chagas, um cientista do Brasil. Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 2009.

  12. Barros RSM. A Ilustração Brasileira e a idéia de Universidade. São Paulo. Convívio/Edusp 1986.

  13. Alonso A. Idéias em Movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo. Paz e Terra 2002.

  14. Sá DM. A ciência como profissão. Médicos, bacharéis e cientistas no Brasil (1895-1935). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.

  15. Benchimol JL. Pereira Passos, um Haussmann Tropical. Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural 1990.

  16. Benchimol JL Dos Micróbios aos Mosquitos: febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro. Editora Fiocruz/Editora UFRJ 1999.

  17. Worboys M. Tropical diseases. En: Bynum WF; Porter R. (Eds.) Companion Encyclopedia of the History of Medicine. London, New York: Routledge, 1997. v. 1.

  18. Edler F. O debate em torno da medicina experimental no Segundo Reinado. História, Ciências, Saúde – Manguinhos 1996; 3: 284-99.

  19. Stepan NL. Beginnings of Brazilian Science: Oswaldo Cruz, Medical Research and Policy, 1890-1920. New York. Science History Publications 1976.

  20. Benchimol JL (Coord.) Manguinhos do Sonho à Vida: a ciência na Belle Époque. Rio de Janeiro. Casa de Oswaldo Cruz 1990.

  21. Benchimol JL, Teixeira LA. Cobras, Lagartos & Outros Bichos: uma história comparada dos institutos Oswaldo Cruz e Butantan. Rio de Janeiro. Editora UFRJ 1993.

  22. Chagas C. Estudos hematologicos no impaludismo. Rio de Janeiro. Typographia da Papelaria União 1903.

  23. Benchimol JL, Sá, MR. Adolpho Lutz e a Entomologia Médica no Brasil (Apresentação histórica). Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 2006.

  24. Benchimol J. Adolpho Lutz and the origins of medical entomology in Brazil. Parassitologia 2005; 47: 279-89.

  25. Lima NT. Missões civilizatórias da República e interpretação do Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos 1998; 5 (suppl): 163-93.

  26. Benchimol JL, Silva AFC da. Ferrovias, doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira República. História, Ciências, Saúde – Manguinhos 2008; 15: 719-62.

  27. Chagas C. Prophylaxia do Impaludismo. Rio de Janeiro. Typographia Besnard Frères 1906.

  28. Chagas C. Prophylaxia do impaludismo. Nota previa sobre uma causa de erro nos exames de sangue para a pesquiza do hematozoario de Laveran. Revista Medica de S. Paulo 1908; 11(19): 391-99.

  29. Chagas C. Trypanosoma minasense: Nota preliminar. Brazil-Medico 1908; 22: 471.

  30. Sá MR. The history of Tropical Medicine in Brazil: the discovery of Trypanosoma cruzi by Carlos Chagas and the German school of protozoology. Parassitologia 2005; 47: 309-17.

  31. Kropf SP, Sá MR. The discovery of Trypanosoma cruzi and Chagas disease (1908-1909): tropical medicine in Brazil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos 2009; 16 (suppl. 1): 13-34.

  32. Chagas C. Neue Trypanosomen: Vorläufige mitteilung. Archiv für Schiffs- und Tropen-Hygiene 1909; 13: 120-2.

  33. Chagas C. Nova especie morbida do homem, produzida por um trypanozoma (trypanozoma Cruzi): Nota previa. Brazil-Medico 1909; 23:161.

  34. Chagas C. Uber eine neue trypanosomiasis des menschen. Archiv für Schiffs- und Tropen-Hygiene 1909; 13:351-3.

  35. Chagas C. Nouvelle espèce de trypanosomiase humaine. Bulletin de la Société de Pathologie Exotique 1909; 2:304-7.

  36. Chagas C. Nova tripanozomiase humana: Estudos sobre a morfolojia e o ciclo evolutivo do Schizotrypanum cruzi n. gen., n. sp., ajente etiolojico de nova entidade morbida do homem. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 1909; 1:159-218.

  37. Chagas C. Nova entidade morbida do homem. Brazil- Medico 1910; 24:423-8, 433-7, 443-7.

  38. Coutinho M. Ninety years of Chagas disease: a sucess story at the periphery. Social Studies of Science 1999; 29:519-49.

  39. Delaporte F. A Doença de Chagas. História de uma Calamidade Continental. Ribeirão Preto. Holos 2003.

  40. Chagas C. Nova entidade morbida do homem: Rezumo geral de estudos etiolojicos e clinicos. MEM I OSWALDO CRUZ 1911; 3:219-75.

  41. Chagas C. Discurso pronunciado pelo Dr. Carlos Chagas, orador official, na sessão solene do VII Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia realizado em Bello Horizonte em 21 de abril de 1912. Bello Horizonte. Imprensa Oficial 1912.

  42. Kropf SP. El mal de Chagas en los ojos de la Nación: ciencia y salud en Brasil a comienzos del siglo XX. Salud Colectiva 2008; 4:363-72.

  43. Castro-Santos LA de. O pensamento sanitarista na Primeira República: uma ideologia de construção da nacionalidade. Dados 1985; 28:193-210.

  44. Lima NT, Hochman G. Condenado pela raça, absolvido pela medicina: o Brasil descoberto pelo movimento sanitarista da Primeira República. En: Maio MC; Santos RV. (Orgs.) Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro. Editora Fiocruz, Centro Cultural Centro do Brasil 1996.

  45. Kraus R, Rosenbusch F. Bocio, cretinismo y enfermedad de Chagas. 2ª. Comunicación. La Prensa Medica Argentina 1916; 3:177-80.

  46. Kraus R, Maggio C, Rosenbusch F. Bocio, cretinismo y enfermedad de Chagas. 1ª. Comunicación. La Prensa Medica Argentina 1915; 2: 2-5.

  47. Chagas C. Aspectos clínicos y anatomo patológicos de la tripanosomiasis americana. La Prensa Médica Argentina 1916: 125-7, 137-8, 153-8.

  48. Chagas C. Processos patojenicos da tripanozomiase americana. Mem I Oswaldo Cruz 1916; 8: 5-35.

  49. Stepan NL. Appearances and disappearances. En: Picturing Tropical Nature. London. Reaktion Books 2001.

  50. Kropf SP. Carlos Chagas and the debates and controversies surrounding the ‘disease of Brazil’ (1909- 1923). História, Ciências, Saúde – Manguinhos 2009; 16 (supl): 205-227. Disponible en URL: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702009000500010-&script=sci_arttext&tlng=en.

  51. Academia Nacional de Medicina. Sessão de 23 de novembro de 1923. Boletim da Academia de Medicina. Rio de Janeiro, 727-84, 1923.

  52. Academia Nacional de Medicina. Sessão de 6 de dezembro de 1923. Boletim da Academia Nacional de Medicina. Rio de Janeiro, 785-814, 1923.

  53. Coutinho M, Freire Jr O, Dias JCP. The Nobel Enigma: Chagas’ nominations for the Nobel Prize. MEM I OSWALDO CRUZ 1999; 94 (suppl. I): 123-9.

  54. Zabala JP. Producción y Uso de Conocimientos Científicos Vinculados a la Enfermedad de Chagas. Argentina, 1915-2000. Tese de Doutorado, 2007. Buenos Aires, Paris: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales-Argentina, Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

  55. Kropf SP, Azevedo N, Ferreira LO. La construcción de la enfermedad de Chagas como problemática médico social en Brasil (1909-1950). En: Armus D (comp.). Avatares de la medicalización en América Latina, 1870-1970. Buenos Aires. Lugar Editorial 2005

  56. Chagas C. Conferência realizada em 17 de outubro de 1913, sobre as condições médico-sanitárias do rio Amazonas. En: Chagas C. Discursos e Conferências. Rio de Janeiro: A Noite, 1935

  57. Schweickardt JC, Lima NT. Os cientistas brasileiros visitam a Amazônia: as viagens científicas de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas (1910-1913). História, Ciências, Saúde – Manguinhos 2007; 14 (suppl): 15-50.

  58. Hochman G. A Era do Saneamento: as bases da política de Saúde Pública no Brasil. São Paulo. Hucitec, Anpocs 1998.

  59. Castro-Santos LA, Faria L. O ensino de saúde pública no Brasil: os primeiros tempos no Rio de Janeiro. Trabalho, Educação e Saúde 2006; 4:291-324.

  60. Fonseca CM. O. Local e Nacional: dualidades da institucionalização da saúde pública no Brasil (1930-1945). Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 2007.

  61. Chagas C. Aula inaugural da Cadeira de Medicina Tropical – 14 de setembro de 1926. En: Chagas C. Discursos e Conferencias. Rio de Janeiro. A Noite 1935.

  62. Peard J. Medicina tropical en el Brasil del siglo XIX: la ‘Escuela Tropicalista Bahiana’, 1860-1890. En: Cueto M. (Ed.) Salud, Cultura y Sociedad en América Latina: nuevas perspectivas históricas. Lima. IEP, Organización Panamericana de la Salud 1996.

  63. Britto N. Oswaldo Cruz: a construção de um mito na ciência brasileira. Rio de Janeiro. Editora Fiocruz 1995.

  64. Gomes AM de C (Org.). Escrita de Si, Escrita da História. Rio de Janeiro. Editora Fundação Getúlio Vargas 2004.




2020     |     www.medigraphic.com