medigraphic.com

2022, Número 4

<< Anterior Siguiente >>

Rev Elec Psic Izt 2022; 25 (4)


Los inicios de la psicología en brasil: religión y ciencia

Jacó-Vilela AM

Idioma: Español
Referencias bibliográficas: 41
Paginas: 1633-1653
Archivo PDF: 329.29 Kb.


RESUMEN

Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre el papel del estudio histórico en la psicología y revisar el curso de las ideas psicológicas desde el siglo XIX hasta principios del siglo XX en Brasil, desde la perspectiva de que, aunque tiene su propia singularidad, su historia es similar a la de otros países latinoamericanos, forjada en el proceso de colonización. El método utilizado es una revisión bibliográfica sobre dos temas que se cruzan, la historia de Brasil y la historia de la psicología en el país. Presenta la llamada "psicología tomista" en la época colonial y su progresiva sustitución por la psicología científica, es decir, el paso del discurso religioso sobre el alma por el nuevo discurso médicocientífico. Sin embargo, ese discurso se manifiesta con fuerza y retoma una parte de su espacio a principios del siglo XX bajo el disfraz de "neotomismo", mostrando una bifurcación en la enseñanza y la práctica de la psicología en la primera mitad del siglo. Se concluye en la consideración del surgimiento de este debate desde finales del siglo XIX, y aún en el XXI, a través de la llamada psicología cristiana.


REFERENCIAS (EN ESTE ARTÍCULO)

  1. Araújo, S. F. (2021). O nome e as coisas. Sobre as origens da Psicologia comociência. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 21(3), pp. 1220-1248.

  2. Arendt, H. (1991). A condição humana. São Paulo: Forense.

  3. Berman, M. (1986). Tudo que é sólido desmancha no ar – a aventura damodernidade. São Paulo: Companhia das Letras.

  4. Bomfim, M. (1917). Noções de Psychologia. Rio de Janeiro: Livraria FranciscoAlves.

  5. Boring, E. G. (1950). A History of Experimental Psychology. New York:Appleton-Century-Crofts. (Obra original publicada em 1926)

  6. Carvalho, J. M. (1998). A formação das almas ̶ o imaginário republicano noBrasil. São Paulo: Companhia das Letras.

  7. Centofanti, R. (1982). Radecki e a Psicologia no Brasil. Psicologia: Ciência eProfissão, 3(1), 2-50. doi:10.1590/S1414-98931982000100001

  8. Centofanti, R. (2006). Os laboratórios de psicologia nas escolas normais de SãoPaulo: O despertar da psicometria. Psicologia da Educação, 22, 31-52.Recuperado dehttp://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttextypid=S1414-69752006000100003

  9. Châtelet, F. (1974). A filosofia das ciências sociais. Rio de Janeiro: Zahar.

  10. Danziger, K. (2006). Universalism and indigenization in the history of modernpsychology. In A. C. Brock (Ed.), Internationalizing the history ofpsychology. New York, NY: University Press.

  11. Danziger, K. (2018). Nombrar la mente. Cómo la psicología encontró su lenguaje.Córdoba, Argentina: Universidad Nacional de Córdoba. Original publicadoem 1997.

  12. Degani-Carneiro, F. (2017). Investimentos evangélicos em Psicologia no Brasil: aPsicologia no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil na segundametade do século XX. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação emPsicologia Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

  13. Dumont, L. (1985). O individualismo – uma perspectiva antropológica dasociedade moderna. São Paulo: Rocco.

  14. Facchinetti, C., y Jacó-Vilela, A. M. (2019). Psychology in Brazilian Assistance tothe Insane: First half of the 20th century. Universitas Psychologica,18(5), 1-15. doi:10.11144/Javeriana.upsy18-5.pbai

  15. Faria, M. R. (2012). “Eles têm alma como nós”: categorias da filosofia agostinianana definição da humanidade dos índios pelos jesuítas do século XVI.Theoria - Revista Eletrônica de Filosofia, 04(10), pp. 31-48. Retirado de:https://www.theoria.com.br/edicao10/eles_tem_alma_como_nos.pdf

  16. Frisch, M.; Thompson, A.; Hamilton, P. (1996). Os debates sobre memória ehistória: alguns aspectos internacionais. Em Ferreira, M. M. e Amado, J.Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV Ed.

  17. Herschmann, M. M. y Pereira, C. A. M. (org.) (1994). A invenção do Brasilmoderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio deJaneiro: Rocco.

  18. Jacó-Vilela, A. M. (2001). Concepções de Pessoa e a emergência do IndivíduoModerno. Interações, 6, pp. 11-39

  19. Jacó-Vilela, A. M., Vasconcellos, M. A. G. N. T., Carmo, M. A. S., Conceição, A.A., Sousa, G. G. S., y Quintino, I. S. (2022). Psicologia na psiquiatria:Testes psicológicos no Pavilhão de Obsrvações do Hospício Nacional deAlienados (1907-1925). Em: Venâncio, A. T. A.; Dias, A. A. T. (org.). OHospício da Praia Vermelha: entre o Império e a República (1852-1944). São Paulo: Ed. Da Unifesp.

  20. Keide, R. e Jacó-Vilela, A. M. (1999). "Mens in corpore": o positivismo e o discursopsicológico do século XIX no Brasil. Em Jacó-Vilela, A. M.; Rodrigues, H.C.; Jabur, F. - Clio-Psyché - histórias da Psicologia no Brasil. Rio deJaneiro: Nape.

  21. Lander, E. (Org). (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciênciassociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

  22. Leite, D. M. (1969). O caráter nacional brasileiro. São Paulo: Pioneira.

  23. Lima, A. A. (1932) O Instituto Oficial de Psicologia. Em A Ordem. 1932, pp. 11-20

  24. Lourenço Filho, M. B. (2004) Introdução ao Estudo da Escola Nova. Rio deJaneiro: EdUERJ. (Obra original publicada em 1930)

  25. Massimi, M. (1990) - História da Psicologia Brasileira - da época colonial até1934. São Paulo, E.P.U.

  26. Massimi, M. (2005). Palavras, almas e corpos no Brasil colonial. São Paulo:Loyola.

  27. Massimi, M. (2008). Engenho e temperamentos nos catálogos e no pensamentoda Companhia de Jesus nos séculos XVII e XVIII. RevistaLatinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 11(4), pp. 675-687.Recuperado em 29 de novembro, 2021,dehttps://www.scielo.br/j/rlpf/a/v7VmLNDM8MQqpWz8pYcCfMN/?format=pdfylang=pt.

  28. Massimi, M. (2009). Estudos sobre a contribuição da antiga Companhia de Jesusao desenvolvimento dos saberes sobre o psiquismo humano no Brasilcolonial. Clio – Série Revista de Pesquisa Histórica, 2(27), pp. 163-191.Retirado em 29 de março, 2019, dehttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/article/view/24150/19591.

  29. Mauss, M. (1974). Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/Edusp.

  30. Olinto, P. (1944). A psicologia experimental no Brasil. Imprensa Médica, 20(365),25-31.

  31. Oviedo Palomá, G. L. (2019). Historia oculta de la psicología en Colombia.Ciencia y religión a finales del siglo XIX. Bogotá: Ed. Pontífica UniversidadJaveriana.

  32. Penna, A. G. (1989). Acerca dos psicólogos-educadores na cidade do Rio deJaneiro: Manoel Bomfim, Maurício Campos de Medeiros, Plínio Olinto eLourenço Filho. Forum educacional, 13(3), pp. 7-34.

  33. Romero, R. (1926). Explicações indispensáveis, prefácio aos Vários Escritos deTobias Barreto de Menezes. Em T. Barreto (Ed.), Obras Completas (v. X,pp. XXVI). Sergipe, Brazil: S. e. (Original publicado em 1900)

  34. Rose, N. (2008). A Psicologia como Ciência Social. Psicologia y Sociedade, 20(2). https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000200002

  35. ROXO, H. B. B. (1900). Duração dos atos psíquicos elementares nos alienados(Tese de Doutorado). Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (FMRJ),Rio de Janeiro, RJ, Brasil.35. Schwarcz, L. M. (1993). O Espetáculo das Raças. São Paulo: Companhia dasLetras.

  36. Schwarz, R. (1977). As idéias fora do lugar. Em Schwarz, R. Ao vencedor asbatatas. São Paulo: Duas Cidades.

  37. Stengers, I. (1990). Quem tem medo da ciência?: ciência e poderes. São Paulo:Siciliano.

  38. Thomae, H. (1998). Abordagem social: o surgimento da Psicologia científica comodisciplina independente. Em Brozek, Josef e Massimi, Marina (org.) -Historiografia da Psicologia moderna - versão brasileira. São Paulo: Ed.Loyola.

  39. Tocqueville, A. (1977). A Democracia na América. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia:São Paulo, Editora da USP, 1977. (Original publicado em 1835).

  40. Viana, J. H. L. (2013). Entre a Oração e o Trabalho: o estudo de Psicologia noMosteiro de São Bento do Rio de Janeiro entre 1930 e 1950. Tese(Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social,Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

  41. Vidal, F. (2006). Les sciences de l´âme. XVIe-XVIIIe siècle. Paris: HonoréChampion Éditeur.




2020     |     www.medigraphic.com